O Conquistador

O Conquistador
Série: Dinastia Warenne

Título Original: The Conqueror
Autora: Brenda Joyce



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O conquistador chegou para dominar e possuir...

Como um deus pagão, Rolfe o Implacável cavalgou dentro do castelo Aelfgar para reclamá-lo como seu prêmio e Lady Alice como sua prometida.
Um homem entre a lealdade ao rei e a loucura do amor...

Premiado por sua coragem na França, Rolfe era um odiado inimigo na Inglaterra.
Uma vez estabelecido em seu novo domínio, Rolfe se determinou a domar a beleza saxã Ceidre, a irmã ilegítima de Alice, cujo espírito e sensualidade o fizeram arriscar-se à traição para tê-la – e não Lady Alice — em sua cama... Uma mulher entre a lealdade familiar e a loucura do amor... Misteriosa e sedutora, Ceidre não era uma dama da nobreza a não ser uma espiã que apóia fielmente a rebelião de seus dois meios irmãos.


Recusando-se a dobrar-se ante o novo Conquistador que despertou nela uma paixão proibida, Ceidre se verá envolta em uma relação perigosa atada ao destino da Inglaterra e de seus reis. E ela terá que lutar para não render-se ao Conquistador e para não trair a sua família.


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Um livro que causa polemica e divisão de entendimento além de não ser aceitável por muitos. Como não estamos para julgar e sim respeitar as demais opiniões no livre mundo de leitura ‘internetica’, aqui vai meu ponto de vista sobre o livro.
No mundo atual com todas as diversidades de comunicação mais acessível e rápida, a divisão e controle de um País se entendem, por um Presidente e para os estados e províncias um Governador e as cidades sob o território dos estados, um prefeito e seu séquito de auxiliares como vereadores. E na ajuda ao presidente uma gleba de senadores e deputados. Assim se supõe que o País anda, prospera e faz-se justiça.

O mesmo ocorria no aspecto medieval o Rei governava o País e elegia Lordes ( e lhes dava títulos ) para controlar a divisão do território em  feudos, que por sua vez os Lordes tinham seus homens de confiança ( a maioria irmãos de sangue ) no comando de outros castelos quando as Terras eram extensas. A estes Lordes que juravam LEALDADE ao soberano lhe eram dados DEVERES E OBRIGAÇÕES. Eles tinham que fazer prosperar, manter a economia e a justiça em nome do Rei. Qualquer palavra ou ação em contrario a determinação REAL era traição. Neste caso, títulos e Terras eram confiscados e os traidores mortos. Aos LORDES também eram infiltrados ESPIÕES DO REI para se certificarem que os elegidos eram de CONFIANÇA e andavam na linha.


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LORDE ROLFE DE WARENNE Teve o seu momento de recompensa quando o rei lhe outorgou um titulo e terras que vinham com um casamento com Lady ALICE DE AELFGAR. Aquela época aos não nascidos em berço nobre só ganharia títulos e terras se viessem como herança-dote de uma mulher nobre que lhe trouxessem tal premio.

Rolfe sempre viveu dentro do Código dos Cavaleiros que era a ética severa, a lealdade, confiança e a determinação. E dentro destas regras de cavaleiro ele criou a suas com mais rigor ainda. Com punho de ferro conquistou tudo o que tinha, bem como, a confiança de seus homens que o seguiam sem questionar qualquer decisão por ele tomada. Ele era o baluarte de tudo que o rodeava. E com esse código de honra, força de vontade, dureza, lealdade e determinação teve o respeito não só de seus guerreiros como os dos demais lordes que o circundava e o conhecia. A ferocidade nos campos de batalha lhe procedia. Era um GUERREIRO sem sombra de duvida que não titubeava quando o assunto era vencer, ordenar e comandar. Retroceder: jamais!

Nas Terras de Aefgar teve o seu primeiro momento que causou revolta aos leitores, o quase estupro de CEIDRE DE AELFGAR. Aquela época era normal às mulheres sempre serem seviciadas e esmagadas pelos machos em questão e embora isso não fizesse parte do caráter de Rolfe, que se deixou levar, naquele momento, pelo calor dos hormônios em alta após uma batalha sanguinária. Rolfe confunde Ceidre com sua futura esposa e a moça em questão não desmente o fato.

Uma série de enganos, mentiras e traições começa a se desenvolver na trama da história. E Rolfe acaba sendo envolvido pela mocinha que lhe toma o coração e do qual, sentimento como este, NUNCA fizera parte da vida do guerreiro, acaba por confundir o que ele leva a termo e ao rigor das LEIS QUE ELE CRIARA PARA SI e que até então dava certo. Ele vai conhecendo o amor sem saber o que é isso que se processa em seu coração e que o deixa tonto dentro dos fatos que antes pareciam simples de lidar. Logico que teve que se casar com Alice, pois eram ordens reais e ele jamais deixou de cumprir. Ai gera outra polemica: ele casado, querendo a mocinha e a tomando como amante?

Abro espaço para o VERDADEIRO CARÁTER DE ROLFE DE WARENNE – ele quando sabe as mentira e as traições que Ceidre lhe fez, burla os códigos que ele vive e que sempre se regeu e passa a PROTEGER esta mocinha de quem a atinge com ofensas, desde sua meia-irmã Alice e até mesmo da própria Ceidre, que ingênua, é joguete nas mãos daqueles que ela AMA INCONDICIONALMENTE, mas que a usam de forma vergonhosa. Trava uma batalha de SI PARA CONSIGO porque ela modifica tudo o que antes ele tinha como chão para seus pés.

Dentro das mentiras e traições – A AÇÃO - de Ceidre podemos destacar:

1- MENTE ocultando sua identidade no inicio.
2- PASSA POR CIMA DAS ORDENS DE ROLFE e se encontra com seus meios irmãos as escondidas sabendo que eles são considerados traidores e que ele já lhe havia advertido a se manter as margens.
3- DROGA os guerreiros de Rolfe para libertar das masmorras seu meio irmão traidor.
4- SEDUZ Rolfe como ESTRATEGIA, induzida pelos irmãos a sacrifica sua virgindade para ADQUERIR sua confiança e saber os planos do guerreiro e TRAÍ-LO transmitindo-o aos irmãos.
5- DELATA OS PLANOS DO REI E ROLFE ao descobrir um dos ataques planejado para captura aos traidores, mandando avisar a rota, o que leva a morte de muitos homens do Rolfe e do Rei em uma emboscada e quase levando a morte ao soberano.


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(...) — Você certamente me enfeitiçou, mas te advirto, não ponha a prova minha clemência novamente. Se cometer uma traição, sofrerá o mesmo castigo que corresponde a qualquer um, entende? (...)


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E dentro das ‘brutalidades’ do Rolfe podemos dizer que houve somente REAÇÃO ao que lhe eram distribuídos no decorrer da trama. A saber:

1- CASTIGA quem atinja de qualquer forma Ceidre com os ‘apelidos’ que lhe destinavam incluído a sua esposa Alice que se desfaz de Ceidre desde menina.
2- MANDA CHICOTEAR Ceidre quando ela solta das masmorras o irmão – mas a cada chicotada ele se agarrava a um poste pra não correr e livrá-la. Doeu MAIS NELE DO QUE NELA. As chicotadas eram físicas, mas a dor que ele sentia era interna nascida do seu coração, de algo que ele não sabia que nome dar e do sentimento de culpa. Se ele não a punisse PERDIA O RESPEITO DE SEUS HOMENS que foi conquistado a duras penas e também o respeito de SEU NOVO POVO, do qual ele ainda estava em fase de adaptá-los a seus códigos e que não o obedeceria por achá-lo fraco.
3- ESCONDEU do REI a identidade de quem que soltou o TRAIDOR de suas masmorras para proteger Ceidre da FORCA e com isso perdeu terras que já lhe pertenciam como PUNIÇÃO infligido pelo soberano. Detalhe: o rei sabia ou não que Rolfe mentia ao esconder a identidade do feito?
4- OBRIGA Ceidre se casar com um dos seus homens de confiança como mais uma forma de protegê-la, haja visto, que na próxima traição não haveria como ela se livrar de uma punição por determinação do rei muito mais drástica. LUTA contra o desejo que sente por ela e o amor que desconhece até onde pôde e ao obriga-la a casar-se, porém, é tomado pelo ciúmes e retém para si o DIREITO de ser o primeiro homem  a deitar-se com ela.
5- A ENTREGA AO REI COMO TRAIDORA, finalmente, quando ocorre a emboscada e se vê OBRIGADO a fazê-lo ou ele que seria julgado como traidor. E com certeza seria levado à forca. Pois desta vez ela colocara a vida do soberano em risco. Prestem atenção ao dialogo neste momento entre Rolfe e o Rei- não descrito nesta resenha.


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(...)— Me traiu? Não é assim? Sabia que estávamos indo a Cavlidockk! Eu fui um idiota por confiar em você? Responda-me!
— Foi você!  Ele rugiu. — Vejo isso em seus olhos! Responda-me! — Ele gritou muito furioso, seu rosto avermelhado. Suas mãos se apertaram em punhos, Rolfe tremia. Seus olhos lançavam chamas azuis.(...)


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Concluo com isso que este livro traz somente desencontros de ideias e ideais, sentimentos e deveres, amor e magoas, perdão e teimosia, determinação e ingenuidade, honra e rebeldia.  

Devo dizer, que pelo meu entender, para um homem bruto, forjado as batalhas e sem qualquer conhecimento emocional que não fosse ódio, luta, sangue e vingança, o SENTIMENTO  que ele dedica a Ceidre é MUITO VERDADEIRO e digno. Um sentimento que superava a cada momento, sistematicamente, as ESTUPIDEZES e TRAMOIAS que Ceidre fazia. Tentando compreender, aceitar e perdoar os muitos ‘enganos’ feito pela mocinha. Com ela, ele era, por assim dizer, um doce e só passou a trata-la diferente, muito embora seu coração sangrasse, quando ela traiu levando muitos a uma emboscada e colocando a vida do Rei em perigo.


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(...)Suas palavras voltaram para ele, atormentando-o. "Te amo" ela havia dito. Era verdade? Havia alguma possibilidade que pudesse ser verdade, depois do modo em que ele a tinha maltratado? Soube nesse momento, que necessitava desesperadamente não só seu corpo, mas também seu amor, que não poderia viver sem isso. Então se perguntou se a amava.(...)


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Ela congelou no equivocado senso de dever aos irmãos e não soube reconhecer o homem que ele era, mesmo quando se tornaram amantes e ele lhe ofertou o que tinha de melhor em si , e lhe deu a chance de LHE entregar além das reações do corpo, o que não dera a mais ninguém: a CONFIANÇA que depositou nela. A descoberta de que o amava após se tornar prisioneira no castelo de Aelfgar foi uma sacudida que ‘supostamente’ já era o fim de tudo e as GROSSERIAS em palavras e ações de Rolfe nada mais eram que movido pela dor da traição e da magoa a nos confundir as emoções. E, por fim a fuga de Ceidre e a busca de Rolfe que mais uma vez aceitou, perdoou e a compreendeu, nos traz um aperto no coração e lagrimas. E, finalmente a conclusão do que Rolfe demonstrou – dentro da visão da autora - em todas as paginas do livro: um homem de caráter, honra, poder, força e justiça a CULMINAR quando tomou sob sua tutela o irmão rebelde e traidor de Ceidre – mesmo com as asperezas da REAÇÃO que cometeu ao que lhe foi infligido durante o livro inteiro, como mera DEFESA as demandas que lhe chegavam. PARA CADA AÇAO, HÁ UMA REAÇÃO. De bom ou de mal ele teria que tomar decisões. E tomou.
REALIDADE: Rolfe cumpriu o papel dado pelo rei e permaneceu metodicamente FIEL dentro do que ele CONSTRUIU E JUROU.

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(...)Rolfe desceu de seu cavalo, segurando as rédeas desajeitadamente. — Eu sou o prisioneiro, — ele disse sério. Seu olhar encontrando o dela. — Você capturou meu coração, Ceidre.(...)

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(...) Alexandre figura desumana
Fundador da famosa Alexandria
Conquistava na Grécia e destruía
Quase toda a população Tebana
A beleza atrativa de Roxana
Dominava o maior conquistador
E depois de vencê-la, o vencedor
Entregou-se à pagã mais que formosa
Mulher nova bonita e carinhosa
Faz um homem gemer sem sentir dor

A mulher tem na face dois brilhantes
Condutores fiéis do seu destino
Quem não ama o sorriso feminino
Desconhece a poesia de Cervantes
A bravura dos grandes navegantes
Enfrentando a procela em seu furor
Se não fosse a mulher mimosa flor
A história seria mentirosa
Mulher nova, bonita e carinhosa

Faz o homem gemer sem sentir dor (...)




Dinastia Warenne
1- O Conquistador
2- A Promessa da Rosa
3- O Jogo
4- O Prêmio
5– A Farsa
6– A Noiva Roubada
7– A filha do Pirata
8– A Noiva Perfeita
9– Um Amor Perigoso
10– A Promessa
11– Uma Atração Impossível

12– Casa dos Sonhos




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