CANÇÃO ARDENTE
Titulo Original: Fire Song
Autora: Catherine Archer
CANÇÃO ARDENTE –
Catherine Archer – HÁ SPOILER
Oh! Muiê decidida...
É das nossas!!! Colocou a amante do marido pra correr! E quando Roland souber o
que fará? DESCUBRAM... hehehehe
Roland St. Sebastian
– É um mocinho audaz e por ordem real deverá se casar com a filha de seu pior
inimigo, a bela Celeste. Fato que o moço trincando os dentes, fumando numa
cumbuca, tremendo nas bases, chupando manga azeda, tem que cumprir. Ele é um
lorde lindo, forte, sedutor e achando que sabe tudo sobre as mulheres até
conhecer sua esposa. COITADO, QUE PENINHA!!!
O moço não acreditava
no amor e tinha como ponto a miséria de seu pai que caíra na maligna pretensão
de sua mãe e se afundara no álcool, e...puft morrera. Mulher só servia para
aquecer a cama e dar herdeiros e, era justo isso que ele esperava de Celeste. (
rsrsrsrs. Bobinho, não sabi de nada!)
O moço no altar
esperando a noiva e nada... Olha interrogativamente ao seu futuro sogro e
inimigo, numa pergunta silenciosa de: cadê a noiva... e, nada! Passa uma, duas
horas... o sogro suava e ele se zangava... e a noiva? Nada! Até que... lá vem a
noiva.. lá vem a noiva... lá vem a noiva. Com quem será? Com quem será? Com
quem será que Roland vai casar? ( rsrsrsrs )
Casamento feito...
Consumado no quarto na maior escuridão, já que Celeste é envergonhada.
Maravilha! Só que...
No dia seguinte
Roland quer sair logo cedo, pois odeia estar nas terras de seu ‘inimigo’. Manda
a esposa se preparar para viajar logo cedo. Mas... a luz do dia cai a ficha...aquela
mulher não é Celeste. Fora enganado pelo seu inimigo. No entanto o casamento
era real e consumado... O jeito é levar essa embusteira, mentirosa,
aproveitadora e traidora com ele. Ah! Mas ela não perdia por esperar...
Bobinho presumido!!!
Elayne - A irmã da bela Celeste. Enquanto uma é doce
(Celeste), loira, maravilhosa. Elayne tinha os cabelos vermelhos, caráter forte,
tomava de conta do castelo do pai.
Percebendo que
Celeste não comparecia ao casamento foi até ela e decididamente a irmã estava
apaixonada de Geofrey, o segundo em comando de seu pai. Não se casaria com
outro porque já era mulher de fato do comandante, mas não de direito. Celeste
convence Elayne a tomar o seu lugar. E lá foi a noiva... lá foi a noiva.. Foi
com ela... Foi com ela... Foi com ela que Roland se casou! Com metros e metros
de véu lhe cobrindo o rosto, craru!!! E por isso o quarto estava na
escuridão... a moça é esperta!!! A farsa só foi descoberta no dia seguinte.
Ela é... corajosa, com
uma língua rápida no gatilho, linda e generosa...deu uma bela lição nele. Livro
cheio de cenas de tirar o fôlego (não só da mocinha, rsrsrs) e de um belo mistério
a ser desvendado. Ah! o amor não foi a primeira vista... foi depois da primeira
transa..affff!
Ops! Falei que tem
mistério? Tem sim... eu odiei no inicio o tal “mistério”, mas, depois né, cai
de amores pelo mistério misterioso!! Até queria mais do mistério misterioso!!
rsrsrsrs
RESISTAM SE
PUDEREM...PODEM?
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— Ela não é a
castelã. Não há ninguém ocupando esse lugar. Einid é... — A velha criada corou
até a raiz dos cabelos.
— O quê? — Já não era
possível esconder a impaciência. Oh, Deus, desejava desesperadamente encontrar
um canto onde pudesse ficar a sós nesse lugar terrível, antes de sucumbir
diante de todos.
— Ela é... — O rubor
de Anne tornou-se ainda mais intenso. — Elas sempre guardam as chaves do
castelo enquanto desfrutam dos favores de lorde Roland.
O choque produzido
pela compreensão do que aca¬bara de ouvir pareceu anestesiá-la. Felizmente foi
essa dormência dos sentidos que a permitiu enfrentar a situação até o fim, sem
desmoronar.
— A amante de Roland
tem as chaves do castelo? Tanto sir Simon quanto Anne empalideceram. Uma raiva
intensa vibrou no peito de Elayne. Como ousara o marido agir daquela maneira?
Tentar colo¬cá-la abaixo da posição ocupada pela amante! Roland faria bem se
passasse a pensar duas vezes.
Aquela questão seria
resolvida imediatamente. Estava acostumada a administrar a rotina doméstica de
um castelo, a supervisionar as tarefas dos serviçais. Não se sujeitaria a tal
humilhação. Em nenhuma circunstância se permitiria ocupar a segunda posição,
atrás da amante do marido.
— Tragam-na à minha
presença — ela falou no seu tom mais autoritário.
Anne obedeceu de
imediato. Segundos depois, voltava ao salão com uma loura alta e bonita, de
curvas voluptuosas. Os enormes olhos azuis fitavam Elayne cheios de
ressentimento.
Por um momento,
Elayne experimentou uma pontada de tristeza. Se era esse o tipo de mulher que
Roland preferia, não era à toa que a julgara desprovida de atrativos.
O que ele iria dizer
de suas atitudes quanto retornasse ao castelo, temia imaginar. Ainda assim, não
hesitaria em agir conforme o necessário. Sabia estar definindo sua própria
posição dentro do castelo naquele instante. Devia assumir o controle doméstico
de modo a não deixar dúvidas quanto à sua autoridade. Quando fosse a hora,
lidaria com St. Sebastian. Melhor não se preocupar com isso já.
Ela estendeu a mão,
satisfeita ao ver não tremia.
— Dê-me as chaves.
A mulher loura mordeu
os lábios e olhou para sir Simon, em busca de assistência. O cavaleiro não
ofe¬receu nenhuma, mantendo-se silencioso, os olhos fixos em Elayne.
Relutante, Einid
tirou o molho de chaves do cinto e colocou-o na mão da outra.
— E agora — Elayne
falou calmamente, embora sou¬besse o quanto tamanha ousadia podia lhe custar —,
você deve voltar para o lugar de onde veio. Seus ser¬viços não serão mais
necessários em Kirkland.
Outra vez Einid fitou
sir Simon e outra vez não obteve apoio. Sem saber o que dizer, saiu correndo do
salão.
— Ela tem para onde
ir? — Elayne perguntou ao cavaleiro, incapaz de não sentir pena da criada.
— Creio que sim,
minha lady — a voz masculina expressava aprovação. — Parece-me que sua família
vive no vilarejo próximo a Kirkland.
Não importava qual a
opinião daquela gente, Elayne pensou, desde que lhe mostrassem o respeito que
sua posição exigia.
— Acompanhe-a e
certifique-se de que ela chegue em casa em segurança.
— Não posso abandonar
meu posto — sir Simon exclamou, surpreso.
— Você não ficará
fora muito tempo.
O cavaleiro curvou-se
antes de acrescentar:
— Se me permite
dizer, minha lady, seu cuidado para com o bem-estar dessa mulher lhe faz
crédito. Darei tempo a Einid de juntar seus pertences, se es¬tiver de acordo.
Sem saber como
responder à inesperada aprovação, Elayne apenas concordou com um aceno de
cabeça. Não era culpa de Einid que Roland agira de maneira irrefletida.